Compositor: Não Disponível
Ouça o coração da gangorra
Metalúrgico sou, com seu coração batendo
Minha profissão é domar metais
Minhas mãos valem mais do que meu sobrenome
As indústrias conhecem o meu serviço
Em mim se formam os minerais
Se falam sobre avanço e progresso
Verte a mim a ciência e seus fluxos
Metalúrgico sou, reivindico um teto
E uma ciência que zele da minha vida
Harmonia escolar para meus filhos
Casulo de meu sangue dolorido
Metalúrgico sou, ferro e aço
Sou estanho, alumínio, bronze e cobre
Liga doce de aromas industriais
Para que cheire melhor o mundo pobre
Não há um único instrumento ou ferramenta
Que não tem meu selo fatigado
É meu dever social, destino do homem
Viver sem bem-estar e com as mangas arregaçadas
Ande e refaça seu torno
Faça faiscar a pedra que esmerila
A guilhotina decapita um braço
E a justiça fecha seus olhos